Testes ortopédicos fazem parte do exame físico do paciente durante a avaliação e visam sobrecarregar funcionalmente as estruturas teciduais, tendo por base a biomecânica do movimento, para isolar estruturas lesadas. Portanto, são testes provocativos que devem ser realizados de acordo com as hipóteses do terapeuta e não devem gerar dano ou piorar o quadro do paciente.
Os testes podem ser realizados tanto por médicos quanto por fisioterapeutas. O atendimento fisioterapêutico pode ser contra-indicado em casos onde alguns testes sinalizam bandeiras vermelhas durante a avaliação, elencando assim a necessidade de encaminhar esse paciente ao médico. Os testes especiais servem, portanto como uma ferramenta IMPORTANTE para tomada de decisão clínica.
É fundamental ter o conhecimento da semiotécnica (procedimento) do teste que irá ser realizado e a condição que pode ser detectada. Além disso, cada teste possui um grau de sensibilidade/especificidade que mede a acurácia diagnóstica. Os testes mais sensíveis/confiáveis devem ser priorizados, para a detecção da condição clínica suposta.
A seguir estão alguns dos principais testes relevantes para o fisioterapeuta e o que avaliam:
CERVICAL
OMBRO
COTOVELO
PUNHO E MÃO
Os testes podem ser realizados tanto por médicos quanto por fisioterapeutas. O atendimento fisioterapêutico pode ser contra-indicado em casos onde alguns testes sinalizam bandeiras vermelhas durante a avaliação, elencando assim a necessidade de encaminhar esse paciente ao médico. Os testes especiais servem, portanto como uma ferramenta IMPORTANTE para tomada de decisão clínica.
É fundamental ter o conhecimento da semiotécnica (procedimento) do teste que irá ser realizado e a condição que pode ser detectada. Além disso, cada teste possui um grau de sensibilidade/especificidade que mede a acurácia diagnóstica. Os testes mais sensíveis/confiáveis devem ser priorizados, para a detecção da condição clínica suposta.
A seguir estão alguns dos principais testes relevantes para o fisioterapeuta e o que avaliam:
- TESTE DE KLEIN - COMPRESSÃO OU INSUFICIÊNCIA DA ARTÉRIA VERTEBRAL;
- TESTE DE SPURLING - COMPRESSÃO FORAMINAL OU ARTICULAR (FACETÁRIA);
- TESTE DE DISTRAÇÃO - COMPRESSÃO DE RAÍZES NERVOSAS;
- TESTE DE ADSON - ENCURTAMENTOS DOS MÚSCULOS ESCALENOS (1° DESFILADEIRO TORÁCICO);
- TESTE DE ÉDEN - RESTRIÇÃO DE MOBILIDADE DA 1° COSTELA (2° DESFILADEIRO TORÁCICO);
- TESTE DE WRIGHT - ENCURTAMENTO DE PEITORAL MENOR (3° DESFILADEIRO TORÁCICO);
OMBRO
- TESTE DE APREENSÃO ANTERIOR E POSTERIOR DE OMBRO - LUXAÇÃO PRÉVIA;
- TESTE DE JOBE - LESÃO DO TENDÃO OU DO MÚSCULO SUPRAESPINHAL;
- TESTE DE IMPACTO DE NEER - LESÃO POR USO EXCESSIVO DO MÚSCULO SUPRAESPINHAL E ALGUMAS VEZES TENDÃO BÍCEPS BRAQUIAL;
- TESTE DE GERBER - LESÃO DO MÚSCULO SUBESCAPULAR;
- TESTE DE HAWKINS KENNEDY - IMPACTO SECUNDÁRIO - LESÃO DO TENDÃO OU DO MÚSCULO SUPRAESPINHAL;
- TESTE DE YERGASON - PARATENDINITE OU TENDINOSE BICIPITAL;
- TESTE DE COZEN - EPICONDILITE LATERAL;
- TESTE DE MILL - EPICONDILITE LATERAL;
- ESTRESSE EM VARO DE COTOVELO - LESÃO NO LIGAMENTO COLATERAL LATERAL;
- ESTRESSE EM VALGO DE COTOVELO - LESÃO NO LIGAMENTO COLATERAL MEDIAL;
- TESTE PARA EPICONDILITE MEDIAL - EPICONDILITE MEDIAL;
- TESTE DE FILKENSTEIN - TENOSSINOVITE ESTENOSANTE DE QUERVAIN;
CAVALCANTE, Maria Luzete Costa; BRAGA JUNIOR, Manuel Bonfim; PORTO, Maximiliano Aguiar; (Org.) PROJETO DE DESENVOLVIMENTO EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA. Exame físico ortopédico: do PRODOT para a graduação. Fortaleza: Premius, 2018. 374 p. ISBN 978 85 7924 684 5 (broch.).
MAGEE, David J. Avaliação musculoesquelética. 4 ed. São Paulo: Manole, 2005.
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